Médico falha aborto e juiz condena-o
a cuidar da criança
O clínico garantiu à mãe que a
cirurgia tinha sido bem sucedida. Quando a mulher descobriu que continuava
grávida, já era tarde demais
Fonte: TVI24
23-05-2012
A NOTÍCIA:
Uma mulher procurou uma clínica de Palma de Mallorca, em Abril de 2010, para realizar um
aborto, dentro do prazo permitido pela legislação espanhola, que permite a
interrupção voluntária da gravidez até às sete semanas. A cirurgia realizou-se
aparentemente sem problemas e o médico assegurou-lhe, num exame ginecológico
duas semanas mais tarde, que tinha sido bem sucedida.
Mas, mais de três meses depois, a mulher voltou à mesma clínica por achar que
estava de novo grávida. Foi surpreendida com a notícia de que não era uma nova
gravidez, mas sim a mesma. A história é contada na edição online do jornal «El
País».
Como a mulher já apresentava uma gravidez de 22 semanas, já não havia nada a
fazer para a interromper dentro da lei e o bebê acabou mesmo por nascer. Tem
agora pouco mais de ano e meio.
A jovem mãe de 22 anos processou o médico e, numa sentença inédita, o tribunal
de Palma de Mallorca condenou agora o clínico, o hospital e também as
seguradoras envolvidas a indenizar a mãe em 150 mil euros, por danos morais, e
ainda a cuidar financeiramente da criança até que cumpra a idade de 25 anos.
Assim, a mulher vai receber, para cuidar do seu filho, 978 euros por mês, até
que ele cumpra 25 anos.
O QUE DIZER?
Essa é a lei dos homens sem Deus.