PERGUNTE
E RESPONDEREMOS 543/setembro 2007
Aborto
Ainda o aborto:
VOZES DO INFERNO
Autor: Pe. Frank Pavone([1])
Via internet recebemos a seguinte notícia:
Se pensamos no
inferno, imaginamos gritos vindos das chamas, ou a risada sinistra do demônio. Mas o som que
recentemente de lá ouvi, foi o som de aplausos. O que eu escutei foi uma fita
de áudio de um médico - Dr. Martin Haskell - dando uma apresentação
no 16o Encontro
Anual da Federação Nacional de Aborto (National Abortion Federation), em 1992, na cidade de San
Diego. Foi uma reunião de abortistas - homens e mulheres que tiram seu sustento da morte de bebês. Haskell estava
descrevendo para seu auditório como fazer um aborto em uma gestação já
avançada. Eis as palavras do médico sobre o procedimento:
"O cirurgião
introduz o fórceps (...) através dos canais vaginal e cervical (...) Ele então move a ponta
do instrumento cuidadosamente até uma das extremidades inferiores do feto e
puxa esta extremidade até a vagina (...) O cirurgião então utiliza seus dedos para
puxar a outra extremidade, e depois o torso, depois os ombros, e as
extremidades superiores. O crânio está fixado mais internamente. O feto é
posicionado (...)
a
coluna vertebral mantida ereta (...). O cirurgião então pega com a mão direita uma
tesoura curva Metzenbaum de ponta achatada (...) força a tesoura na
base do crânio - abre a tesoura para alargar a abertura. O cirurgião introduz então um
cateter de sucção neste buraco e suga o conteúdo do crânio".
Haskell, tendo
descrito estes detalhes brutais, mostra à sua audiência um vídeo no qual ele
mesmo executa estes procedimentos. Ao final do vídeo, após o som da máquina de
sucção retirar o cérebro da cabeça do bebê, o auditório aplaude.
Isto, meus amigos, é o
aplauso do inferno. Várias vezes falamos sobre "as chamas do
inferno". É também verdade, contudo, dizer que o inferno é muito frio. É a
ausência de toda consciência, de qualquer piedade, de todo amor. Este tipo de
inferno é refletido
neste
mundo quando um grupo de seres humanos pode se sentar em torno de um vídeo,
contemplar alguém deliberadamente assassinando um bebê, e então aplaudir. Este
é o coração e a alma da indústria do aborto. Este é o coração e a alma dos
"pró-escolha".
É exatamente a mesma fria
atitude pela qual o Dr. Bernard Nathanson(2) se arrependeu. Ele descreve
como se sentiu após matar seu próprio filho em um aborto. "Eu juro que não
tive sentimento algum fora a satisfação do sucesso, o orgulho do conhecimento.
Ao inspecionar o conteúdo resultante do procedimento, senti apenas a satisfação
de saber que eu havia feito um trabalho meticuloso" ("The Hand of
God", p. 60).
Estou convencido de que a
principal e mais eficiente forma de lutar contra o aborto é expô-lo. As pessoas
precisam de ouvir descrições do procedimento, ver como é feito, e ter apenas
uma idéia sobre a completa corrupção da indústria do aborto. São Paulo assim
diz aos Efésios: "Não tenhais cumplicidade com as obras infrutíferas das trevas;
pelo contrário, condenai-as abertamente" (Ef 5, 11). Vamos colocar as
palavras de São Paulo em prática e espalhar a informação deste artigo.
Assim
diz o Pe. Frank Pavone.
2 Médico americano que foi um dos principais ativistas Pró-Aborto. Admitiu ser responsável por 75.000 abortos. Arrependido de seus atos, converteu-se em militante da causa
Pró-Vida e é um dos principais responsáveis pela exposição dos métodos obscuros
do movimento favorável ao aborto, (original em http:// www.catholicexchange.com/node/60441)