Mais pretexto para o aborto
Sergio
Sebold
Economista
e professor independente
[email protected]
Nas minhas
relações sociais onde tive a oportunidade de conversar com pessoas ligadas ao
sistema de saúde (SUS) sobre a estrondosa repercussão feita pela mídia no
Brasil sobre o “Zika vírus”, de cara me foi dito (em off) de que não passava de
um boato alarmista para desviar a atenção da sociedade dos problemas políticos
que estavam aflorando nos fóruns da Justiça. Assim, em diversas oportunidades e
formas, foram se delineando varias versões sobre esta “epidemia brasileira”. É
evidente de que qualquer surto deva ser investigado a fundo e não ser relegado a
mais uma prova de resistência humana desde os tempos remotos.
Recentemente,
algumas pessoas sérias ligadas aos meios científicos da medicina criaram
coragem em fóruns fechados, - quase sempre sem a presença da grande mídia - demonstrando
claramente que as coisas não são como procura se apregoar; por um governo da
época que perdeu todos os créditos pelas mentiras, procurando impor com a
doutrina do gramscismo o aborto a qualquer custo no país. Os 10 milhões
de brasileiros que foram às ruas em Março/2016 é uma prova que a sociedade já
sabe da verdadeira intenção do Lulopetismo.
A Dra.
Elizabeth Kippman, ginecologista obstetra e o Jurista Dr. Paulo Leão,
demonstraram que a infecção causada pelo Zika vírus não tem relação comprovada
com o surto da microcefalia no Brasil durante uma conferência proferida dia 28 de
Abril de 2016, no Clube Homs, situado na Avenida Paulista (IPCO). A afirmação
de que o mosquito “aedes aegypti” portador do vírus Zika, para os mais íntimos,
realmente não fosse o vilão da microcefalia, seria um tanto temerária diante da
publicidade imensa desenvolvida pelo governo; tudo suposta e “cientificamente”
comprovado na linguagem oficial. Mas a máscara agora caiu. O grande interesse,
e isto a nível mundial, era encontrar e justificar mais uma oportunidade para
descriminalizar o aborto, diante de um suposto perigo iminente de uma epidemia
de microcefalia.
Pela exposição
didática da Dra Kippman, não há provas de que a microcefalia seja provocada
pelo Zika; ou seja, surpreendentemente nos mapas do próprio Ministério da Saúde,
o estado de Mato Grosso aparece em primeiro lugar com casos de incidência do
Zika (considerando que há ainda os da dengue e a chikungunya) pelo vetor “aedes
egyti” e o Nordeste por último. Já no mapa com ocorrência da microcefalia, o
nordeste está disparadamente na frente, particularmente o estado de Pernambuco,
enquanto no Mato Grosso nem aparece. Tem algo estranho! Qual seria então a
causa da ocorrência da “micro” em Pernambuco e nada no Mato Grosso?
Naquela mesma
oportunidade pela exposição do Dr. Leão, foi denunciado que houve a aplicação
concomitante e particularmente na região nordeste, da tríplice vacina contra
sarampo, coqueluche e rubéola, descuidadamente em gestantes, ou pelo menos três
meses de gestação. Tal restrição consta dos avisos do laboratório fabricante da
vacina. Provavelmente não houve a devida cautela na campanha de vacinação. Este
fato foi constatado por Dr. Plínio Bezerra dos Santos Filho, com titulação em
PhD nos Estados Unidos, o qual fez denúncia no Ministério Público, como crime
praticado contra a população brasileira, pela sequência de erros e
procedimentos grosseiros do Ministério da Saúde, SUS e institutos associados.
Os fatos constatados da microcefalia em seu pico coincidem com aquela campanha
de vacinação. Salvo casos muito restritos, a mídia não teve esta informação,
ou “não tinha interesse” de divulgar.
Pesquisas
mais recentes associam a maior incidência pela promiscuidade urbana na falta de
saneamento básico nas regiões mais pobres de Pernambuco. Para fechar, deve-se
destacar que nos Estados Unidos concentra-se o maior índice de microcefalia, e
lá não havia surto de nosso aedes aegypti. Eles não voaram para lá. No
Suriname, embora tenha havido um surto epidêmico do Zika, não houve incidência
da microcefalia. Num estudo recente divulgado pela New England Complex
Systems Institute, numa pesquisa em 12.000 mulheres colombianas grávidas
que participaram – todas diagnosticadas com zika – nenhuma delas
teve filho como microcefalia. Isso põe por terra que exista qualquer relação de
causa e efeito entre Zika e microcefalia!
Mas,
infelizmente, os abortistas como uma tropa de choque, estão atentos para
qualquer causa, onde através da capa de (pseudos) cientistas começam a defender
o aborto dos bebês com microcefalia. No caso, associam como certo e definitivo
que o grande vilão é o Zika, através de seu vetor o Aedes. E agora?
Embora a
Bíblia não trate especificamente ou diretamente sobre a questão do aborto
(especulamos que o tema era extremamente abominável), há inúmeras passagens nas
Escrituras que deixam claríssima a visão de Deus sobre o aborto. Jeremias 1:5
“Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia; antes de teu nascimento,
eu já havia te consagrado, e te havia designado profeta das nações”. Há uma citação
de Paulo na sua primeira Epístola aos Corintios, Cap 3: 16 e 17: “Não sabeis
que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém
destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus que
sois vós é sagrado.”
Para os cristãos,
o aborto não é uma questão sobre o que a mulher tem o direito de escolher, por
mais dramática que seja uma gravidez, é uma questão de vida ou morte de um ser
humano feito a imagem de Deus (Genesis 1:26,27; 9:6)
A intenção
abortista adquiriu tal proporção em nosso país que até com a saúde pública não
se tem mais escrúpulos para se manter no poder e no controle. O evento, mesmo
cientificamente desmascarado, deu oportunidade para que organismos
internacionais da ONU e a OMS usassem a febre Zika como pretexto para criar novos
protocolos com o intuito de disseminar a prática do aborto pelo mundo.
Artigo atualizado
em 31/12/16
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