650 mil
pessoas compareceram na “Marcha pela vida” nos EUA
Publicado em 28 de janeiro de 2013
O site ACIDIGITAL informou neste domingo
(27 de janeiro de 2013), que aproximadamente 650 mil pessoas se reuniram
sexta-feira em Washington, na “Marcha pela Vida”, para protestar contra a
legalização do aborto nos Estados Unidos. Este ano com o lema: “40 Anos = 55
milhões de bebês mortos como produto do aborto”.
Os milhares de participantes que
compareceram a marcha este ano tiveram que enfrentar neve e baixas
temperaturas, e não deixaram de expressar seu entusiasmo e esperança enquanto
lutavam pela dignidade de toda vida humana.
Um seminarista de 23 anos, Tony
Visintainer, em entrevista ao grupo ACIDIGITAL afirmou que a marcha teve muita energia,
e que a multidão cantava e dançava pelas ruas de Washington levando cartazes e
expressando seu apoio à vida, e ainda muitos rezavam em silêncio.
Derek Smith do estado de Ohio
participou da Marcha com outros membros de sua paróquia e testemunhou que
se converteu à Igreja Católica logo depois de sua primeira participação na
Marcha pela Vida, quatro anos atrás. E ainda afirmou: “Realmente, isto é o que
me fez me decidir ser católico”, disse Smith, indicando que uma coisa que mudou
sua forma de pensar sobre a Igreja foi “o poder atrás da marcha, tanto em
orações como na dedicação das pessoas que participam.
Algumas mulheres e homens que
compareceram à marcha falaram sobre a experiência de dor que o aborto deixou em
seus corações e em suas mentes. Como Josephine Todd, de 59 anos, que afirmou
ter abortado em 1980, antes de converter-se em pró-vida. E testemunha dizendo
que foi à Marcha pela Vida para “dar meu coração” e defender o que é correto,
mostrando “o que nunca devi ter feito”, e ajudando outros a não cometerem o
mesmo erro que no passado cometera.
Ficou muito evidente a presença de
estudantes universitários. Muitas universidades mandaram números altos de
estudantes à capital dos Estados Unidos para participar da marcha.
Grupos pró-vida de várias
universidades da Ivy League, entre as que se encontram as de Harvard, Yale e
Princeton, reuniram-se para uma foto grupal antes de começar e emprestaram seu
apoio à marcha.
O convicta resposta de Chrissy
Rodriguez, estudante de 20 anos da Universidade de Harvard, é o sentimento que
pairava sobre os participantes da marcha. Ela disse que confia na habilidade do
movimento pró-vida para mudar as coisas: “Sou apenas uma pessoa”, disse, “mas
sou uma pessoa que pode gritar ao mundo: É nisto que acredito!”.
Fé de jovens católicos surpreende jornais
americanos
A imprensa americana teve de ceder.
Diante da estrondosa demonstração de fé e civilidade dos milhares de jovens que participaram da recente “Marcha pela Vida”
– considerada a maior de toda a história dos EUA – os jornais do país não tiverem
outra alternativa, senão reconhecer a ascensão da Igreja Católica no meio da
juventude. Um duro golpe para o establishment esquerdista
e anticristão que trabalhou durante anos para perverter o senso crítico das
gerações mais jovens e que agora é obrigado a assistir a desastrosa derrocada
de suas pretensões.
A confirmação vem por meio de um
artigo do professor de Ciência Política da Universidade Michigan, Michael J.
New, publicado na versão eletrônica da revista National Review. Comentando a
cobertura da mídia dada à Marcha pela Vida, o professor descreve a preocupação
do movimento abortista em relação à falta de jovens interessados pelo assunto.
“Com poucas exceções, a grande mídia parece estar muito pessimista em relação
ao movimento pró-escolha”, afirmou New.
Apesar da alegria dos abortistas
pela eleição de Obama, Michael New declara que isso não foi o suficiente para
acabar com o negativismo quanto à causa do aborto. Citando matérias publicadas
pelos jornais The New York Times e The Washington Post, o cientista político
ressalta que mesmo a famosa feminista Nancy Keenan desabafou, recentemente, seu
temor quanto ao futuro dos grupos pró-aborto.
Na mesma linha, a editora do site
altcatholicah.com, Ashley McGuire, fez interessantes declarações sobre o
crescimento da juventude católica, num artigo publicado no reconhecido jornal
esquerdista, The Washington Post. Surpreendida com a quantidade de jovens
presentes em algumas Missas que frequentara e em palestras de notáveis conservadores,
McGuire explicou que a adesão desses novos jovens à fé católica não é
simplesmente uma moda, mas sim um ‘Grande Despertar Católico’, “é o renascer da
ortodoxia católica no meio dos jovens católicos”.
McGuire, 26 anos, é uma jovem
escritora que se converteu ao catolicismo há apenas cinco anos.
Desde então, a moça tem trabalhado intensamente através de seu blog, altcatholicah.com-
um site de cunho conservador dedicado especialmente às mulheres – para tornar
mais conhecida e atrativa a doutrina da Igreja quanto à “paternidade
responsável”. McGuire conta que sua paixão pela Igreja Católica tornou-se maior
quando ela finalmente percebeu que os ensinamentos católicos eram os únicos
realmente sólidos e com bases milenares. “Alguns católicos, como eu, nos
convertemos do protestantismo, ao perceber que a única instituição no mundo que
se manteve firme através dos milênios nos assuntos mais importantes da época
foi a Igreja Católica”, declarou McGuire.
McGuire atribui esse despertar
católico no meio da juventude ao sufocamento das gerações anteriores pelas
teses liberais e promíscuas. “Nós nascemos num mundo em que
milhões de bebês eram abortados a cada ano, onde incontáveis outras crianças
que não nasceram estão congeladas em laboratórios para experiências, onde se
fala que o gênero é uma opção e que o casamento é amorfo e solúvel. Herdamos o
inferno na terra. E achamos que era demais.”, frisou
a jovem, que também faz parte da Catholic Association nos Estados Unidos.
McGuire ressalta em seu artigo que a
nova geração de jovens católicos também é extremamente solícita e aberta às
orientações do Papa Bento XVI. Além disso, os novos seminaristas e religiosas
estão cada vez mais interessados nas práticas tradicionais da fé católica ao
passo que as vocações dos institutos conservadores nunca cresceram tanto como
agora, enquanto notáveis conventos progressistas estão definhando. “Nós queremos
menos oba-oba e mais Panis Angelicus”, resume a jovem.
Sobre a juventude que participou da Marcha pela Vida, Mcguire observa que a
grande mensagem deles foi: “Tome nota. Nós somos o futuro. E
nós estamos pegando fogo por Jesus Cristo e por sua Igreja”.
Testemunhos como esse de Ashley
McGuire, a Marcha pela Vida realizada nos Estados Unidos e tantos outros
movimentos jovens da Igreja, sobretudo a Jornada Mundial da Juventude, nos dão
um alento de esperança e coragem quanto às próximas gerações. E mostram que,
mesmo com movimentos contrários, a Igreja Católica vive e tem futuro. Além
disso, está disposta a corresponder ao chamado de Jesus Cristo, Aquele que veio
para “lançar fogo no mundo” (Lc 12, 49). Dizia o escritor G.K. Chesterton
que “somente
a ortodoxia católica faz o homem feliz: é como os muros postos ao redor de um
precipício onde pode brincar uma porção de crianças”.
Os jovens, finalmente, começaram a descobrir esses muros.
Fonte: http://www.acidigital.com
Fonte:
http://padrepauloricardo.org/
Louvado seja Nosso Senhor Jesus
Cristo!